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MINHA PRIMEIRA ELEIÇÃO

Quando tive a convicção de que entraria na política, pensei em ser vereadora. Mas havia muitos vereadores que apoiavam meu pai e não achei justo disputar com eles.
Também não dava para disputar para deputado estadual, porque nosso grupo político já tinha o Gil.
A princípio, meu pai não queria que eu me candidatasse, mas quando identificou minha vocação, passou a me apoiar sem restrições. E me disse: “Você começa de onde paro”.
Ele era deputado federal e havia sido eleito prefeito de novo. Então lancei minha candidatura a deputada federal e tive 270.661 votos. Nem nos meus sonhos eu imaginava uma explosão de votos como essa. De todos os candidatos do estado, tive a terceira maior votação, e a 10ª no Brasil.
Naquela eleição, eu, com 27 anos de idade, fui a deputada federal mulher mais votada da história, superando a votação de Ivete Vargas, sobrinha-neta do presidente Getúlio Vargas, nos idos de 1983 (266.280 votos).
Naquela eleição, e depois em todas as outras que se seguiram, as pessoas me acolhiam, me convidavam para entrar em suas casas, me punham à mesa do almoço. Elas gostavam do meu abraço, e eu gostava de abraça-las. Esse carinho todo me empurrou para a vitória.

